terça-feira, 27 de outubro de 2009

Nesse fim de década, de milênio, qual a função do artista senão ampliar a compreensão sensível do homem. A pintura de Karin nos revela em cores contrastantes, um mundo de magias habitado por gnomos e faunos. Os espíritos da floresta festejam sua existência por puro prazer. Os habitantes de Karin formam uma grande família onde a matéria de seus corpos transformam-se em espíritos e vice-versa. Bela tribo esta, que celebra junto com as plantas os ritos de amor e morte. Em zonas de cores chapadas, com transparências e sinais gráficos, é exposto o mosaico rupestre que nos envolve e seduz.

(Carlos Wladmirsky – Abril de 1990)

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